Cada vez mais tem se popularizado o conceito de benefícios flexíveis. Sua principal característica é permitir que o colaborador decida sobre como será alocada a verba de benefícios destinada a ele pelo seu empregador.
A política de benefícios na maioria das vezes prevê que eles serão oferecidos de maneira uniforme ou distintos conforme o cargo do colaborador. Neste modelo, respeitadas as premissas definidas pelo RH, o colaborador agora tem a permissão para influir sobre como será utilizada a verba de benefícios destinada a ele.
A ideia em si faz bastante sentido para boa parte dos gestores de RH, porém, dando início a uma preocupação: como implantar e gerir esse processo?
Uma Consultoria especializada no assunto é peça chave para apoiar em algumas questões, como:
- Verificar o Acordo Coletivo e entender quais benefícios podem ser flexibilizados;
- Analisar os contratos com os fornecedores de benefícios existentes como: Saúde, Odonto, Alimentação, Cartões, dentre outros – verificando se atendem ao modelo de flexibilização desejado e apoiando na negociação da flexibilização, caso necessário;
- Apoiar o RH na busca que fornecedores de benefícios, preparados para esse formato;
- Verificar a necessidade de implantação de uma plataforma para gerir esse processo e apoiar na seleção do melhor parceiro;
- Apoiar o RH na estratégia de comunicação do novo formato de oferta dos benefícios;
Como não incidem encargos trabalhistas sobre a verba de benefícios, uma estratégia de remuneração pautada em benefícios flexíveis pode aumentar a atratividade da empresa, sem aumento dos custos totais com folha de pagamento.
Fabio Camboim é sócio na Newport Benefícios e especialista em benefícios flexíveis.