
Em uma era onde a tecnologia e as transformações são gigantescas, a liderança é algo extremamente importante, sendo ela o gerador de diversas mudanças. Pelo fato das novas mudanças, exige-se dos profissionais mais liderança em seu cargo. Ao decorrer do processo, os antigos paradigmas vão se atualizando, sugerindo novas teorias no setor administrativo que está se fortalecendo com
fundamentos verídicos. Já pensou em descobrir se você é um líder motivador? Continue a leitura para entender as principais características.
Os novos paradigmas denominam que o papel do líder e seu modo de liderança são essenciais para influenciar o clima organizacional, ajudar na motivação do grupo, o comprometimento dos funcionários, a confiança na empresa, a valorização do colaborador e sua segurança adquirida através de respeito e credibilidade.
O tema desta investigação está delimitada ao papel do líder motivador nas corporações. Sendo assim, ficam de fora questões de contabilidade, marketing e custos empresariais. A problemática desta pesquisa é: como a gestão estratégica de recursos humanos e líderes de equipes motivadas podem ajudar no desempenho das organizações?
As hipóteses levantadas nesta pesquisa são: se o líder exerce sua função como eficiência, influencia de forma positiva no desempenho da organização. Em contrapartida, se o líder não exerce sua função como eficiência, influencia de forma negativa no desempenho da organização.
O objetivo desta pesquisa é de estudar a gestão estratégica em recursos humanos e o papel do líder motivador nas organizações. Os
1. Objetivos Específicos
Entender motivação, liderança e o papel do líder nas organizações. O estudo é importante, pois uma gestão de recursos humanos eficientes, assim como, líderes e equipes motivadas auxiliam na saúde financeira das organizações.
Esta pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica, de tipo exploratório, com abordagem qualitativa, utilizando a técnica de análise de conteúdo.
O método hipotético-dedutivo, neste contexto, oferece os meios de construir, metodologicamente, a análise do tema desta pesquisa e a formação de uma conjectura para responder ao problema inicialmente posto.
Esta investigação, sendo assim, não se preocupará com a representatividade numérica, mas sim, com a objetivação do fenômeno, hierarquização das ações de descrever, compreender, explicar, precisar as relações entre o global e o local, respeitar o caráter interativo entre os objetivos buscados por meio de orientações teóricas e seus dados empíricos, buscando resultados os mais fidedignos possíveis.
2. A Importância da Liderança para as Organizações
As organizações são constituídas, segundo Ferreira (2008), pelas pessoas, as quais possuem sentimentos, racionalidade diferente e estão submetidas a influência de motivação do ambiente, as amizades e a liderança, dentre outras motivações presentes no grupo onde ela se situa.
Além disto, ainda Ferreira (2008), a liderança é crucial em qualquer tipo de organização humana, principalmente em empresas. O
administrador deve conhecer a motivação humana e liderar as pessoas. Até a década de 60, segundo Gaudecio (2007), o chefe sentava na cadeira e comandava, planejava, organizava, corrigia e controlava. O bom chefe era aquele que tinha controle de seus empregados.
Mas, a partir da década de 70, as empresas necessitavam da contribuição intelectual dos seus subordinados. No fim dos anos 80, com o aumento da concorrência, segundo GIL (2001), as empresas necessitaram de empregados mais empenhados a trabalhar.
Agora o bom chefe, é chamado de líder e tem o dever de fazer com que o funcionário “venda” os objetos da empresa, e deixar o clima de trabalho mais aconchegante. O líder pode ser autoritário. Este, segundo Santos (2013, p.11) é aquele que determina as ideias e o que será executado pelo grupo, e isso implica na obediência por parte dos demais. Ele é extremamente dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro do grupo.
As vantagens do líder autoritário, segundo Felix et al (2013, p.9), é que este indica corretamente as atividades dos colaboradores, sendo assim, pode-se afirma a excelência na organização. no que se refere as desvantagens, o trabalho deste é ausente de espontaneidade e de iniciativa de seus liderados, pois estes ficam dependentes de suas diretrizes.
O líder pode ser liberal. Neste tocante, Santos (2013, p.11), explica que ele evidencia-se pela total liberdade dada aos colaboradores para decidir e executar o trabalho da melhor forma possível. Neste sentido, cabe a este somente responder as dúvidas e disponibilizar os recursos necessários.
As vantagens de trabalhar com um líder liberal é que os colaboradores tem liberdade para tomar decisões. Já a desvantagem se dá pela produção insatisfatória, uma vez que, o grupo perde tempo em discussões e questões pessoais, conforme explica Felix et al (2013, p.9).
O líder pode ser democrático, por fim, segundo Goes e Filho (2013, p.7), orienta o grupo e incentiva a participação de todos. As decisões não são tomadas unilateralmente, mas só após exposta a opinião de todos os colaboradores. Na concepção deste se chega a melhor escolha por meio do consenso.
As vantagens de trabalhar com um líder democrático é que são os colaboradores que esboçam as providencias e técnicas com o intuito de conseguir os objetivos traçados pela organização. além disto, todos podem participar das decisões, segundo Felix et al (2013, p.9).
Quando se pensa em liderança nos vem à mente as seguintes palavras, líder, chefe, autoridade. Segundo JOHAN (2013), é comum pensar que liderança é para pessoas com QI elevado, com autoconfiança e com habilidades de liderar. Mas atualmente ser líder é influenciar pessoas a agirem.
Portanto, a liderança é imposta de modo persuasivo, de forma carismática e convincente, e não de poder. Quando é usado o poder, estamos obrigando o indivíduo a fazer algo de nosso interesse, só pelo fato de ter uma posição importante, mas quando é usada a persuasão as pessoas agem de boa vontade.
Na sua obra, Albuquerque e Leite (2009), explica como saber, de onde surge o poder e sua legitimidade, sendo que, o tradicionalista, onde visto o líder como um tipo de patriarca, o cacique; o com carisma, onde é visto o líder populista, político e demagogo; e o legal, onde o poder tem derivação do respeito aos procedimentos com indicação pela lei, possuinte de uma maior importância no mundo modernista.
É preciso enfatizar que o fator de liderança, segundo Johan (2013), não é o único ponto para se ter um bom desempenho em grupos de trabalho, os tipos de líder variam, uns podem resultar equipes motivadas, comprometidas e que obtenham sucesso, outros conseguem equipes que seguem ordens, obtendo um certo resultado, mas não tão satisfatório.
Além do mais, Silva e Rodrigues (2007), pontua que para se tornar um líder eficiente, um membro parte integrante da equipe precisa garantir o respeito dos colegas de trabalho em ao menos uma das 3 áreas cobertas através desta habilidade crítica:
1. Quociente de conhecimento – respeito a qualificação e com comprovação o bom-senso nas áreas com relevância para as metas do grupo;
2. Quociente de pessoas-habilidade – faz indicação que o indivíduo possui consideração pelos colegas e que as metas deles possuem tanto valor como as suas, com isso eles acabam sendo levados a ter um trabalho de maneira voluntária com você para o alcance do objetivo;
3. Quociente de iniciativa – faz indicações que você acabará desempenhando as atividades que ajudam o grupo no alcance da
meta.
A boa liderança é aquela que, segundo GIL (2001), fornece aos colaboradores o que eles não supriram por si próprios. O líder motivador tem por objetivo fazer com que as pessoas sejam dirigidas e motivadas por si mesmas.
Além disto, para uma boa liderança, segundo Robbins (2004), o líder deve ser sensível, dedicado ao grupo e ter instinto do coletivo. O mesmo deve atuar de acordo com seu discurso, pois ele serve de exemplo para seus funcionários.
No momento em que o profissional executor de atividades técnicas, segundo Robbins (2004), assume a liderança, o grupo espera que ele possua objetivos claros e estratégicos para que as ações deem resultados na organização. É importante lembrar que para conduzir as ações é necessário primeiramente conduzir as pessoas.
Cada pessoa tem seu modo de agir, pensar, tem suas habilidades e características diferentes dos demais. Por isso, é necessário que o líder motivador saiba utilizar corretamente as ferramentas de gestão, para que valorize as habilidades de cada um no grupo de trabalho.
Segundo Rodrigues (2000), a principal ferramenta de gestão de pessoas é o aprendizado contínuo, o qual direciona o líder para o aprendizado organizacional, sendo assim, ele deve promover educação e desenvolvimento incluindo serviço de alta qualidade e deixar as informações fluírem no grupo (ambiente externo ou interno), de modo que todos os integrantes da equipe possam auxiliar nas decisões, educando, incentivando, negociando e coordenando.
O líder deve observar, segundo Borges et al (2001), o comportamento de cada pessoa do grupo, identificando os pontos fracos e fortes de cada um deles, para poder auxiliá-los a melhoria, sendo no aspecto técnico ou de comportamento.
Precisa mostrar a realidade e fazer com que as pessoas à encarem e fazer com que cada um busque uma melhoria, para ser melhor do que ontem e aceitar novos desafios na vida. Quando o líder não está preparado para o papel, segundo Lopes (2010), ele gera desavenças e desmotiva a equipe.
Os líderes devem ter consciência dos desafios que a equipe enfrenta, do contrário a empresa se transforma em um navio sem destino.
Atualmente a liderança é um dos fatores essenciais para que as organizações obtenham sucesso, isso gera críticas sobre seu modelo e modos de aplicações usados para identificar, desenvolver e avaliar o alcance dos executivos e pessoas capacitadas dentro das empresas e encontrar bons líderes para obter resultados positivos dentro das organizações.
Os resultados tangíveis sempre foram o grande motivador do andar das organizações. Após saber que é imprescindível o reconhecimento, segurança por parte dos empregados, as mudanças de conduzir as organizações e os funcionários foi grande. Por esse fato, o papel de bom chefe mudou e começou a ser usado o moderno conceito de liderança (LOPES, 2010).
A definição de liderança é algo complexo, visto os inúmeros pontos discutidos no assunto (BANOV, 2008). Além do mais, a liderança tem relação com as habilidades de motivação dos trabalhadores. O termo “influenciação” usado por Bergamini, talvez não expresse exatamente as modernas concepções que a liderança tem proposto.
Já Chiavenato (2010) ao questionar sobre o assunto, relata que líderes são aqueles que fazem a imposição de poder perante os empregados, fazendo a demonstração de novos métodos de atuação.
Ramos (2009, p.146), apresenta o líder como agente possuinte de habilidade de facilitação de criar ideias geradas através dos integrantes do grupo, com facilidade de mesclar para as configurações reais. Fazendo a tradução, um agente motivacional. Já Knapik (2011) cita o líder como um organizador de pessoas que atuam com ele.
Todas as concepções têm algo em comum: o líder deve buscar motivar e apoiar nos trabalhos. O trabalhador deve estar motivado a alcançar o objetivo e o líder motivador tem a função de facilitar e apoiar a equipe.