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Foto por Julia M Cameron em Pexels.com

A COVID-19 foi um grande acontecimento mundial e teve impacto em diversas áreas, principalmente na profissional. Por conta da necessidade de isolamento social para reduzir a contaminação pelo vírus, muitas empresas adotaram o home office para dar continuidade aos serviços com a adoção do trabalho remoto.

Contudo, com a vacinação chegando aos poucos a toda a população e as medidas de isolamento sendo reduzidas, como ficará o trabalho remoto pós pandemia? Muitas tendências que surgiram nesse período de crise continuarão nos próximos anos e outras serão adaptadas e melhoradas para acompanhar as mudanças na sociedade.

Quer saber quais são as tendências para o trabalho remoto? Acompanhe o conteúdo, a seguir!

Entenda o futuro e as tendências do trabalho remoto

O futuro do trabalho remoto é um mercado sem fronteiras: abre novas opções de emprego para os brasileiros, tanto em outras cidades e estados do país quanto fora do Brasil. Segundo a Robert Half, 91% dos profissionais entrevistados trabalhariam remotamente em uma empresa sediada em outra cidade/região do Brasil ou em outro país.

GIF Sertec_JackelyneB_300x300Além disso, de acordo com a pesquisa, a área com as melhores perspectivas é a da tecnologia, dada a escassez de talentos e a facilidade de adaptação ao trabalho remoto.

Sendo assim, a projeção do trabalho remoto dependerá de como as empresas vão definir seus modos de atuação nesse novo contexto pós pandemia. Porém, alguns aspectos podem ser listados, como veremos a seguir.

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Revisão das políticas de trabalho nas corporações

O trabalho remoto foi um aspecto importante para as corporações começarem a revisar suas políticas internas, garantindo uma infraestrutura mínima para seus empregados durante o período de pandemia.

Isso porque o modelo de home office traz diversos desafios como: ruídos de comunicação, menor engajamento do time, falta de criatividade, motivação e criatividade — sem contar com as emoções que acompanham a pandemia, como medo e ansiedade.

Por conta disso, foi preciso adaptar os modelos de trabalho, os quais proporcionam vantagens como: contratação remota, flexibilidade para organização dos horários, transformação e educação digital, maior organização das tarefas, entre outros aspectos.

Desse modo, a previsão é que o trabalho remoto pós pandemia tenha suas políticas sempre revisadas pelas empresas, tornando-se um processo de evolução essencial para as organizações, com a finalidade de garantir a segurança, saúde, colaboração, unicidade e eficiência das equipes do negócio.​

Trabalho híbrido

Como dissemos, com o trabalho presencial sendo impossibilitado para diversos setores na pandemia, as empresas tiveram que adotar o trabalho remoto. O que, a princípio, era apenas algo temporário, se tornou um modelo duradouro, já que as organizações tiveram que investir cada vez mais para manter os negócios em andamento através do meio digital.

A previsão é que o trabalho pós pandemia volte para o modelo presencial, mas não da maneira com a qual estávamos acostumados. Segundo o Guia Salarial da Robert Half, 63% dos entrevistados preferem trabalhar no modelo híbrido em 2022. Para 38% dos entrevistados, caso a empresa não ofereça ao menos uma opção parcialmente remota, procurariam um novo emprego.

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Por conta disso, cerca de 49% dos executivos entrevistados têm receio de perder algum talento no próximo ano. Esses dados mostram com clareza que o trabalho presencial aliado ao remoto deve continuar no futuro. Ou seja, alguns dias os colaboradores estarão no escritório e, em outros, estarão trabalhando de forma remota.

Flexibilização das empresas e dos contratados

A pandemia obrigou as empresas, colaboradores e até a lei trabalhista a serem mais flexíveis com o objetivo de manterem a saúde e segurança nos locais de trabalho. Desse modo, é possível ter mais produtividade e melhorar o desempenho entre os contratados. O home office integral ou parcial, a flexibilização dos horários ou até redução da jornada foram algumas das adaptações que surgiram durante o período.

Gif site (180 x 180 px) (1) (1)O fato é que as empresas não poderão abrir mão de serem mais flexíveis no futuro, o que trará ganhos para ambos os lados. Nesse contexto, a flexibilidade é a liberdade de escolha do profissional sobre quando, onde e de que forma exercerá suas funções e entregará os resultados esperados no trabalho remoto pós pandemia, desde que tenha o alinhamento devido com o seu superior.

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Preocupação com a saúde e experiência do colaborador

A necessidade do distanciamento social trouxe duas situações no mundo profissional: empresas que reconheceram a crise e priorizaram a saúde, bem-estar e qualidade de vida de seus colaboradores, e organizações que pressionaram ainda mais seus contratados a trabalharem em condições precárias e de alto risco.

A segunda situação foi bastante criticada e muitas empresas perceberam uma diminuição na produtividade e aumento na rotatividade. Portanto, as relações entre colaboradores e organizações devem receber mais atenção nos próximos anos. Afinal, o tratamento dado aos funcionários tem impacto direto na imagem da corporação e no retorno sobre o investimento na saúde e experiência do indivíduo.

A pandemia reforçou a importância das preocupações com o ser humano. Dessa forma, a tendência é que as companhias acompanhem cada colaborador de forma individual, e não coletiva, no futuro.

Aprendizado constante

A necessidade de aprendizado para o desenvolvimento constante foi um dos principais aspectos profissionais destacados no período pandêmico. Isso porque a capacidade de se reinventar para se adaptar foram tão relevantes quanto um diploma universitário durante esse período.

GIF-200x150Nesse sentido, as soft skills têm um papel importante, pois as habilidades mais pedidas no mercado, e que terão destaque no futuro são: colaboração, ética, empatia, liderança e, principalmente, resiliência na busca por sobreviver e se destacar diante de um mercado mutável e competitivo.

Além disso, a tendência é que as empresas invistam no upskilling (aprimoramento) e reskilling (requalificação) para capacitar os profissionais tanto em questões emocionais e de relacionamento interpessoal, quanto para lidar com os desafios de gestão e liderança. Certamente isto será fundamental para complementar os planos de progressão de carreira no contexto do trabalho remoto pós pandemia.

Portanto, ter atenção a esses pontos é fundamental para as empresas se adaptarem da melhor maneira nesta nova fase. O trabalho remoto será desafiador, com novos padrões e processos, no entanto, também será mais humano, cooperativo e voltado para o bem-estar tanto do colaborador quanto da empresa, proporcionando ganhos para todos.

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O que muda com a chegada do 5G ao Brasil?

O 5G acaba de chegar ao Brasil e a capital federal, Brasília, foi a escolhida para receber a versão considerada “pura”, com maior velocidade e operando na frequência de 3.5 megahertz. A tecnologia já estava parcialmente disponível na versão 5G DSS, mais limitada, que funcionava na mesma frequência da tecnologia 4G e era um tipo de transição entre a quarta e a quinta geração. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quatro outras capitais vão receber a tecnologia em uma segunda etapa: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.

As datas ainda não estão definidas, mas o prazo para que todas as capitais brasileiras tenham a tecnologia ativada é 29 de setembro de 2022. Com ela, teremos mais velocidade para baixar e enviar arquivos, além de mais estabilidade na conexão e tempo de resposta menor entre diferentes dispositivos. A chamada “Internet das Coisas” sairá do papel e se tornará mais recorrente, com muitos objetos conectados ao mesmo tempo: carros, celulares, relógios, semáforos, eletrodomésticos e diversas outras máquinas.

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A velocidade é 100 vezes maior do que a da tecnologia 4G, possibilitando uma conexão estável em lugares remotos (quando for implementada fora das capitais) e melhorando o acesso ao teletrabalho. Outras aplicações interessantes da operação remota de equipamentos, pensando em novas formas de trabalho, revolucionam vários setores importantes como mobilidade (carros autônomos e prevenção de acidentes), telemedicina avançada (realização de cirurgias complicadas à distância), agropecuária e indústria (permitindo a operação de maquinário remotamente). Além disso, iniciativas como realidade virtual e metaverso ficarão cada vez mais móveis e fáceis de acessar devido ao alto volume de dados exigido.

Fonte: Robert Half