Por todas as empresas que passei sempre um fenômeno se repete, o da formação de “grupinhos”, “feudos” enfim … as famosas Panelinhas!
Da linha de produção aos mais altos escalões administrativos esse padrão de comportamento costuma existir nos mais variados tipos de empresa.
O que sempre debato com alunos das turmas de RH é a fraca atuação muitas vezes dos RH’s no sentido de minar a influência desses grupelhos.
Muitas vezes as ações de envolvimento das equipes como um todo fica limitada a o famoso churrasco de confraternização, a Festa de Final de Ano, onde se espera que todos os problemas de relacionamento se resolvam, que aquele cara que não falou contigo o ano todo devido a uma divergência de trabalho tola, se retrate , te abrace e deseje um feliz natal e ano novo a você e toda sua família.
Aí não né??? Os Gestores de RH devem manter postura proativa no sentido de promover a integração e dissolver as “panelas” e sua influência. Elas podem estar por trás de fatores altamente prejudiciais como a rotatividade nos setores por exemplo. Socialização, envolvimento e comprometimento com os colegas devem ser incentivados todos os dias, não na festa de final de ano somente!
Se você faz parte de alguma panela, cuidado: além de pegar mal, você perde a oportunidade de se diferenciar e pode ser tachado de incompetente
Todos nós gostamos de nos sentir parte de um grupo. Seja em situações sociais, seja no trabalho. Em razão de uma série de afinidades, escolhemos as pessoas com quem iremos conviver mais de perto. Esse vínculo transmite a sensação de companheirismo, cumplicidade e proteção. No entanto, segundo a consultora de imagem Ilana Berenholc, fechar-se em pequenos grupos pode ser visto como algo negativo dentro das empresas a partir do momento em que o grupo passa a apresentar atitudes que demonstram hostilidade e preconceito em relação aos que estão de fora.
É inevitável que as pessoas se aproximem daquelas com quem se identificam mais. Porém, elas devem estar abertas e se mostrar acessíveis às outras. Quando isso não acontece, a imagem de um funcionário é afetada negativamente. Portanto, a participação nas chamadas panelinhas, tão comuns em muitas companhias, pode ser um passo em falso para qualquer profissional. Dificilmente os integrantes de uma panela são vistos como profissionais diferenciados ou de alto nível de desempenho.
Se você participa de uma turminha e percebe que isso está queimando seu filme, a melhor alternativa é gradualmente administrar um afastamento. Encontre uma desculpa para almoçar e tomar café com outras pessoas. Isso só vai aumentar sua rede de contatos.
Dentro de uma empresa, o que faz sentido são os grupos formais. Um bom profissional se relaciona bem com seus pares e colegas e mantém esse relacionamento no plano estritamente profissional. Se você se vê frente a essa ou àquela pessoa com quem percebe ter bastante afinidade, nada impede que isso evolua para uma produtiva e saudável amizade.
Na vida corporativa, o melhor é cultivar uma imagem de independência e de neutralidade, bem longe das panelinhas!



Isso existe em grande parte das empresas que trabalhei.
Porém, sempre fui o funcionário que não distinguia áreas e setores, sempre possui bom relacionamento com todos. Até com quem não gostarva procurava ser simpática e atencioso dentro do trabalho.
Concordo que o RH deva realmente influenciar isso em uma ampla e maior rede.
Entretanto, deve atentar-se que em muitas empresas a decisão de demissão de um empregado não é feita através do RH e sim do GESTOR da sessão.
Um RH que seja comprometido com o GESTOR e não com a empresa e os resultados também é um ponto negativo.
Ai talvez esteja o pior elo da “PANELINHA”, GESTOR- RH.
E faltou um complemento em meu comentário.
O RH precisa ter autonomia para a tomada de decisões dentro da empresa.
As panelinhas são formadas em grande parte por culpa ( sempre bato nessa tecla) de gestores sem preparo para o cargo.
Olá Aldo, veja nesse ponto você pode ter tido vivências que formaram esse seu ponto de vista. e não discordo de você, porém a formação de grupos muitas vezes nasce entre os membros da própria equipe também acho que o RH deve ter autonomia para atuar e ser neutro e isento nos relacionamentos.Ótima participação obrigado Aldo!