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Da contratação à folha, passando por benefícios e custos trabalhistas: como o RH precisa se preparar para a transição tributária que já começou.

A Reforma Tributária tem dominado debates financeiros e jurídicos, mas um dos setores que mais será impactado quase não está na conversa: o RH.
Isso porque a transição para IBS e CBS mexe diretamente em custos de pessoal, políticas de contratação, benefícios, repasse de preços e até na estrutura organizacional das empresas.

A seguir, destacamos os principais pontos de atenção, especialmente para RHs que querem se antecipar e evitar surpresas em 2025 e 2026.

  1. Custos trabalhistas podem mudar, mesmo sem aumento de salário

Com a nova lógica de tributação baseada no consumo, empresas podem ver ajustes nos custos operacionais que acabam pressionando folha, encargos e benefícios.

RH precisa acompanhar simulações, porque custos indiretos impactam decisões de contratação, reajuste e orçamento anual.

  1. Benefícios podem ser reavaliados

Vale-transporte, auxílio-alimentação, reembolso, programas internos etc.
Tudo isso pode sofrer reflexo dependendo de como a empresa for tributada e de como fornecedores migrarem para as novas regras.

O RH precisa entender onde a reforma encarece e onde ela alivia, para não montar pacotes de benefício “no escuro”.

  1. Contratação PJ x CLT ganha novos cálculos

Com a mudança de regimes e alíquotas, empresas que contratam PJ podem ver o custo final mudar, para cima ou para baixo.

Isso afeta:

  • estruturação de times,
  • precificação de projetos,
  • terceirização,
  • e até políticas de remuneração variável.

O RH estratégico precisa olhar junto com a contabilidade.

  1. Fornecedores mudam preços e o RH sente o efeito

Quando fornecedores de benefícios e serviços ajustam valores, o impacto cai imediatamente no departamento pessoal.

Isso afeta:

  • cotações de planos de saúde,
  • contratos com consultorias,
  • plataformas de RH,
  • benefícios flexíveis,
  • treinamento e desenvolvimento.
  1. A transição exige mais organização documental

A fase de transição para IBS e CBS exige mais clareza de informações, inclusive sobre cadastros, categorias, códigos e contratos.

RH terá papel fundamental na:

  • revisão de contratos de trabalho,
  • mapeamento de cargos,
  • organização de políticas internas,
  • ajustes de processos.
  1. O RH vira peça-chave na comunicação interna da Reforma

A empresa pode se preparar tecnicamente, mas se as pessoas não entenderem a mudança, o clima pesa.

RH será responsável por:

  • comunicar mudanças,
  • alinhar expectativas,
  • reduzir ruído interno,
  • apoiar gestores,
  • e manter a equipe informada sem pânico.

A Reforma Tributária não é um assunto “apenas fiscal”.
Ela é estratégica, estrutural e humana e, por isso, passa direto pelos olhos do RH.

Empresas que integrarem RH + Financeiro + Contabilidade vão atravessar a transição com mais segurança e menos improviso.

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