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As pesquisas recentes colocam a felicidade no trabalho não apenas como um resultado desejável, mas como um motor essencial para a produtividade, o engajamento e a retenção de talentos

GIF 2 (300x200) - ESCAPE JUNGLEEra uma vez um tempo em que os funcionários eram apenas vistos como recursos – uma engrenagem necessária na grande máquina corporativa. No entanto, em uma era definida por mudanças rápidas, transformações digitais e a contínua batalha pelo talento, esse pensamento obsoleto não é mais viável. As empresas estão percebendo que a chave para o sucesso a longo prazo reside na experiência do funcionário, e mais especificamente, em sua felicidade.

As pesquisas recentes colocam a felicidade no trabalho não apenas como um resultado desejável, mas como um motor essencial para a produtividade, o engajamento e a retenção de talentos. De acordo com um estudo publicado pela Universidade de Warwick, os funcionários felizes são 12% mais produtivos do que a média, enquanto os funcionários infelizes são 10% menos produtivos. Além disso, a Harvard Business Review descobriu que os funcionários que se sentem felizes em seus trabalhos têm quase três vezes mais chances de ter um desempenho excelente em suas avaliações de desempenho.

Banner André Mancuzzo_Akemi e Penillo (1)O papel crucial da felicidade no trabalho é enfatizado ainda mais em meio à pandemia de COVID-19 e ao subsequente aumento do trabalho remoto. A crise sanitária tem feito muitos repensarem suas prioridades, desafiando as noções tradicionais de trabalho e colocando a felicidade no centro do palco.

As organizações estão percebendo que garantir a felicidade dos funcionários não é apenas uma questão de recompensa financeira. É sobre criar um ambiente onde os funcionários se sintam valorizados, ouvidos e apoiados. Significa promover uma cultura de abertura e transparência, oferecer oportunidades para crescimento e desenvolvimento pessoal, e incentivar um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.

Em última análise, a felicidade no trabalho tem a ver com a criação de uma experiência de funcionário que coloque o bem-estar no centro de suas operações. E as empresas que conseguem fazer isso bem descobrem que a felicidade é um recurso renovável que impulsiona a motivação, a inovação e o comprometimento.

Por outro lado, a falta de felicidade pode levar a altas taxas de rotatividade, falta de engajamento e baixo desempenho – todas as coisas que podem custar caro às empresas. De acordo com a Gallup, o custo de substituir um funcionário pode variar de uma a duas vezes o salário anual do funcionário. E esses custos não incluem o impacto na moral da equipe, na produtividade ou na cultura da empresa.

EMGN-200x200-gif (1)Portanto, a mensagem é clara. A felicidade no trabalho não é mais um “bônus” agradável. É uma necessidade estratégica. No competitivo mercado de talentos de hoje, as empresas que colocam a felicidade no centro da experiência do funcionário não estão apenas investindo no bem-estar de seus funcionários – estão investindo no futuro de sua empresa. E a pesquisa sugere que essa é uma aposta que vale a pena fazer.

Nesta nova “Era da Felicidade”, as empresas têm a oportunidade de redefinir o que significa ter sucesso no local de trabalho. E aquelas que conseguem fazer isso serão as que irão prosperar, enquanto as que não conseguem serão deixadas para trás.

Assim, a felicidade no trabalho é muito mais do que uma tendência passageira. É a nova fronteira na experiência do funcionário. E à medida que entramos em um novo capítulo do trabalho, é hora de colocar a felicidade onde ela pertence – no centro do palco.

Fonte: Mundo RH